Namoro árabe Moura Portugal

contempla, com considerável frequência, a presença moura em Portugal. A forma Ecos de um passado Árabe (), que mecanismos de atração e repulsa, fascínio e receio namorado mouro fugiu do confronto com os cristãos. D. Rui e.
Table of contents

Estes dois casos e muitos outros andam na memória de toda a gente que reside próximo da fonte. Os velhos contam-nos por os ter ouvido contar aos seus avós, e estes aos seus avoengos. Em uma noite deixou-se ele adormecer ao abrigo de umas balsas junto daquela fonte. O cavaleiro mostrava um aspecto triste e severo. Disse estas palavras e tudo desapareceu.

sobre Património, História e outras histórias. Blogue de Frederico Mendes Paula

O pobre homem ficou por muito tempo a pensar nas palavras do mouro. Em pouco tempo começaram a aparecer os primeiros botões da salsa e a manifestar-se a sua florescência. Casou em seguida e teve muitos filhos que se tornaram conhecidos na província do Algarve e até na corte onde casaram com damas do Paço, que lhes deram uma descendência numerosa. Um deles designado por Penha lapa do Aivado, local de grutas escavadas na rocha.

A mulher foi em auxílio da moura e esta como recompensa deu-lhe três carvões e disse-lhe que os guardasse. Nas Corgas havia um pastor que costumava ir com as cabras para uma serra.

Foi o árabe que passou em nossas vidas

Quando voltou entregou-lhe a corna, disse obrigado e foi-se embora. E vai lavar a corna a uma nascente que por ali havia. Quando acabou de lavar a corna ela começou a brilhar muito, e ele viu logo que era ouro, foi a correr ver onde ele tinha entornado o resto, para apanhar, mas tinha desaparecido. Dizem que eram os mouros, que aqui andavam e quando pediam alguma coisa a alguém agradeciam com ouro.

Nessa mina diziam que havia mesas, bancos, camas, tudo feito em pedra. Noutros tempos existia no Salgueiro do Campo uma barraca no sítio da Penha, que lhe chamavam a Casa da Moura. No entanto, a lenda que ainda hoje é conhecida pelos Salgueirenses, conta que a referida Moura enterrou na Penha uma caldeira cheia de moedas de ouro. A caldeira, porém, nunca foi encontrada, pois segundo a mesma lenda a sua asa gastou-se devido ao constante passar dos rebanhos. Contam os antigos que no Cabeço da Cantareira existiam Mouros e Mouras encantados, e que viviam em profundas e longas cavernas.

Havia uma certa mulher chamada Joana que tinha uma filha chamada Felícia, que dizem ser essa menina muito bonita. E dizia para a filha: — Anda para aqui Felícia que pode vir um Mouro encantado e roubar-te! As pessoas antigas sempre disseram que nessas cavernas existia riqueza. Conta a lenda que quando uma pessoa fazia uma casa ou outra coisa qualquer de valor que necessitava de dinheiro, e outra lhe perguntava onde é que arranjou dinheiro dizia: — Olha foi ao cabeço da cantareira! Um dia muito belo apareceu a um senhor uma moça muito bela e que tinha cabelos de ouro.

Essa pessoa que passava por ali ao nascer o sol viu a porta da caverna aberta e a tal dita moça dos cabelos de ouro. Nesse mesmo momento que o moço acaba de pronunciar esta frase e a linda moça de cabelos de ouro desaparece. E quem entrasse teria de levar um longo calabro a cingi-lo à cintura. A Moura encantada presenteia sempre quem a visita. Pouco depois viu-se com um saco cheio de moedas de ouro. Pedro Rodrigues, de conquistar a cidade de Moura.

E que aqueles olhos pareciam mesmo olhos de gente. Aconteceu que, conforme lhe acertou com a pedra… a cabrita desapareceu.

Mouros e Mouras encantadas

Dizem que, ao acertar-lhe com a pedra, foi o encanto de uma moura que se desfez. É por coisas destas que o povo costuma acreditar que ainda anda por ali a alma da moura Ardínia. Quando o moço, algo admirado, sé preparava para esvaziar a presa; a jovem pediu-lhe por boas palavras que esperasse uns momentos para acabar aquela cuidadosa ou estranha limpeza das alfaias que tinha à sua volta.

Ele vinha de longe. Mas, um dia, encontrou a fonte seca. Daí por diante, muita gente viu, em noites de lua cheia ou ao pôr do Sol, um homem decapitado com a cabeça assente nos joelhos. Lisboa, Revista de Portugal, , p. Dizem os antigos que, nos princípios do mundo passou por aqui uma moura que fez a casa dela no meio de umas fragas.

Relacionamentos Com Árabes - Sinais que é hora de cair fora!

L60m observa também que a castidade entre homens depende da fé. Faz, entretanto, uma ressalva reveladora: "Isso tudo quando têm a chance, porque às vezes a menina some". Para protegê-la, Deus deu o dote". N52m entende ser o dote obrigatório, pois "serve para reprimir. Mulher precisa ter garantia, porque homem tirou a virgindade dela.

O que machuca o homem é o dinheiro. Tem um valor simbólico. Quando o homem tem moral, paga. O dote seria uma garantia para a mulher no futuro [ Por quê? Porque ela casou.

Jovem de Vila Pouca de Aguiar nas Olimpíadas Especiais

No próximo casamento, é mais difícil. Fica mais difícil. Hoje existem casamentos rompidos e voltam a se casar normalmente. L60m lembra que "mulher fala que perdoa o valor do dote , mas na briga cobra". Assim, se o homem for "honrado" e desejar manter uma boa imagem na comunidade, ele necessariamente paga o dote. Desse ponto de vista, representa certo capital para que a mulher possa começar uma nova vida. Por que uma nova vida?

Porque, como a cultura é patriarcal, se ela quiser se casar de novo, ela vai se agregar a outra família, a de seu novo marido. A unidade familiar é, assim, definida pelo homem. Isso explica seus privilégios no sistema de herança. Por exemplo, o casal que tem uma filha e um filho. Ou aquele que preferirem, mas a lógica manda ficar com o filho homem.

O primogênito ou qualquer um. Aí vai onde for mais espaçoso, onde o pai se sente melhor. Ela tem uma estrutura, um físico e ele tem outro. As entrevistas sugerem que, entre estratos mais altos, o tema é mais sujeito a controvérsias. A gente percebe que é uma coisa mais dolorida, né? Mas eu acho que esse é o nosso futuro, logo, logo P46f.

Porque o pai é diferente P46f. O traço patriarcal também se encontra presente no tema dos casamentos mistos.

Um ponto importante, implícito ao tema, diz respeito, é claro, à identidade religiosa dos filhos. O temor é que estes sejam criados longe da fé islâmica. N52m, preocupado com o casamento de seus filhos, explica:. Quando você chega aos 40 anos, vai querer saber de onde ele é e, indiretamente, e sem você perceber, você acaba voltando às suas origens.

Começa a valorizar as suas origens, começa a voltar pra elas.

Os muçulmanos no Brasil

E aquela menina também vai acabar voltando pras suas origens. E na maioria das vezes vai dar choque, muitas vezes. Porque ambos começam a voltar pras origens e a distância começa a ficar maior entre eles. Mas hoje Aí, tudo muda, tudo vira filho, tudo vira normal. Essas e outras considerações deixam entrever que os casamentos mistos vêm aumentando.