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Trata-se de D. Maria Loba família Lobo , recebendo em as rendas da judiaria da mesma cidade. O seu protagonista foi D. Diogo de Castro o velho , que, em , alcançou a capitania-mor das ordenanças de Évora. Mas seria com o seu neto, também D.
Diogo, que se consolidaria a estrutura económica da família, nomeadamente através da compra do Reguengo de Montemor e da alcaidaria-mor de Alegrete Diogo de Castro — D. Fernando de Castro 17 para o homónimo do seu avô — D. Diogo de Castro, progenitor daquele que viria a ser o primeiro conde de Basto, também ele homónimo do seu avô D.
Fernando de Castro Em 24 de Janeiro de , D. Diogo 21 , o segundo conde de Basto, que a família atingiu o seu auge O percurso político de D. A começar pela política seguida pelo primeiro conde de Basto 26 , que casou a primeira vez com D. Joana de Noronha de Albuquerque 27 , filha herdeira de Afonso de Albuquerque e neta do antigo governador da índia. Joana de Castro uniu-se a D. Luís de Portugal, quarto conde do Vimioso Parece-nos, todavia, que o momento mais alto em termos sociais para os Castro ocorreu aquando do casamento do terceiro conde de Basto — D. Lourenço Pires de Castro — com D.
Violante de Lencastre, filha de D. Joana de Castro O genearca desta linhagem foi um arcebispo eborense, D. Filipa de Macedo 33 o primeiro conde de Vimioso — D. Francisco de Portugal Na verdade, alguns dos seus membros, como D. Manuel e o conde D. Francisco de Portugal aderiram, ainda em vida do Cardeal Infante D.
Henrique, à causa de D. Acérrimos defensores do prior do Crato, D.
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Francisco, D. Manuel e D. Isto porque, D. Francisco, viu confirmado na sua pessoa o título de conde de Vimioso O que significa que uma parte da família se rendeu ao novo poder. Luís — D. Luís de Portugal com a filha de uma das famílias que mais influência teve no período de governo filipino, D. Joana de Castro, filha de D. De resto, a política de casamentos vinha evoluindo no sentido do alargamento de influências.
Afonso de Portugal 43 , quinto conde de Vimioso, com D. Maria de Mendonça, da importante casa do marquês de Castelo Rodrigo Para além do titular — D. Francisco de Melo 3. José de Melo arcebispo de Évora a partir de , em e ; e D. Francisco de Almeida, em Francisco de Melo Veríssimo de Lencastre. O primeiro, filho de Rui Gonçalves da Câmara, primeiro conde de Vila Franca, e da filha dos terceiros condes de Redondo, formou-se em Teologia na Universidade Coimbra, de que chegou a ser reitor em Foi escolhido para bispo de Faro em , sendo posteriormente transferido para a diocese de Lamego.
Mas foi a partir de que o trajecto político de D. Veríssimo de Lencastre, nasceu em Lisboa, mas foi criado em Évora, onde iniciou os seus estudos e se tornou mestre em Artes. Apesar de apenas ter sido eleito provedor em , e , o seu percurso na Misericórdia recua a Nesta linha, destaque ainda para D.
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II, L. III, L. Identifiquemo-las sucintamente:. Sucedeu na casa do seu pai, tendo sido também fidalgo da Casa Real Casou com D. Luísa de Madureira. Ele próprio também seria vereador e fidalgo da Casa Real Fernando, sendo por ele agraciado A este, os seus descendentes acrescentariam o morgado instituído por D. Apenas Duarte Camões da Câmara teve dois filhos varões, como resultado do casamento com D.
Isabel Loba — filha de Aires Tavares de Sousa 86 —. Margarida da Veiga, e de quem teve Duarte de Camões e D. Joana — freira no Convento do Paraíso de Évora Os seus representantes estavam ligados a um estatuto social que oscilou entre o escudeiro, criado do rei e cavaleiro, usufruindo dos rendimentos da mouraria da cidade Como tivemos oportunidade de referir para os Falcões, também esta família seria presença constante no governo municipal, numa trajectória que se iniciou precisamente em finais da Idade Média.
Com efeito em era cavaleiro da Casa do Cardeal com reis de moradia, sendo também moço fidalgo e guarda roupa do mesmo.
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A estes cargos e benefícios juntaria o de cavaleiro da Ordem de Cristo Era, pelo menos desde a regência de D. Mas foi com o alvorecer do século XV que a família se começou a afirmar no tecido social da cidade, ocupando lugares como o de juiz, sobrejuiz, coudel de Évora e alcaide de Avis Jorge —, casou-se com D. Joana de Soliz Portocarrero — filha de um fidalgo de Badajoz Com efeito, o apoio ao Mestre de Avis foi capitalizado por esta família mais tarde, ao receberem perpetuamente a vila de Monsaraz Seria ainda, pelo menos desde o reinado de D.
Foi ainda fidalgo da Casa Real e casou-se com D. Catarina Cogominho — filha de Manuel Freire de Andrade. Deste casamento nasceria D. Como acréscimo do morgado, D.
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Afonso V doou à família a vila de Oriola, e mais tarde a de Aguiar. Apesar de ter sido reabilitada anos depois e ter recuperado a maior parte dos bens , jamais conseguiu auferir o estatuto de nobreza de Corte que tinha anteriormente. Casou-se a primeira vez com D. De um casamento com D. Helena de Melo — filha de Garcia de Melo —, nasceu ainda D.
Vivendo em Évora, aqui fundaria, em , um morgado vinculado a uma capela no convento de S. Francisco Manuel Ainda que o desfecho da sentença tenha sido o mesmo. Foram considerados, durante o período medievo, nobreza média, ocupando cargos no Hospital de Jerusalém. Encontramo-los, ainda a fundarem a capela de Santa Catarina O primeiro, primogénito de Nicolau de Vilalobos, herdou do pai a Casa, tornando-se o sexto administrador do morgado da Fonte Boa.
Como se pode constatar pela leitura do seu testamento. Deixou por herdeiro e testamenteiro o sobrinho da sua mulher, Antonio de Brito Lacerda Se para os grandes fidalgos, o morgado foi importante, para esta nobreza local tornou-se fundamental. Como só terminaria o seu mandato a dois de Julho de , recusou o compromisso com a edilidade.
O mesmo aconteceu com Martim Ferreira da Câmara, em Alegando ser mamposteiro da Santíssima Trindade, recusou-se a servir no cargo de vereador para que tinha sido eleito. Quais os benefícios que se poderiam retirar do cargo? Sem dispormos de dados aprofundados acerca da base económica das elites de Évora, ela adivinha-se, contudo, sustentada na terra, uma vez que a maior parte dos seus membros administravam morgados.
Ora, possuindo terras, havia todo o interesse em controlar as oscilações dos preços agrícolas, e, assim os seus rendimentos Note Note Sigamos o primeiro.
Para isso aponta a diversidade das trajectórias das famílias analisadas. Por outro lado, e como aconteceu noutros lugares, a maior parte dos indivíduos serviram primeiro a Misericórdia e só depois a Câmara Identificando quem mais lucrou com a dinastia filipina e quem perdeu com a chegada da dinastia brigantina. Nomeadamente, quando em D. Manuel I se deslocou a Castela para que o Príncipe D. Henrique, recuperou os artigos que D. Fernando e D. Diogo de Castro. Como referimos anteriormente, foi com D.
A estes juntou os cargos locais da defesa, como o das alcaidarias-mores de Évora e Alegrete, sendo a de Évora de juro e herdade Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, assumiu o cargo de vice-rei entre e Detenhamo-nos agora nesta figura. Miguel instalou-se na cadeira arquiepiscopal de Lisboa Com efeito, um outro D. Diogo, que se destacou em termos familiares. Em atingiu a presidência do Desembargo do Paço Entre e seria nomeado vice-rei. Em Portugal, entre o povo, circulava a ideia de que D. Mesmo ao tempo das negociações para aceitar o cargo de vice-rei, numa carta destinada a Lourenço Pires de Castro, D.
O primogénito, D. Fernando, morrera ainda novo, em vida do pai. Como referimos, a linhagem enfraqueceu-se irremediavelmente, tendo passado para a linha feminina Após , apesar de continuar vigente em Espanha, o título foi suspenso e os bens retirados à família Interessou-lhes os destinos da Misericórdia, e nos momentos mais complicados da monarquia hispânica no país — como as alterações de Évora de — tiveram, ao lado dos condes de Basto e de Vimioso, um posicionamento que demonstrou o seu verdadeiro peso na cidade.
Foi ainda mordomo-mor da Rainha D.
O seu herdeiro, D. Nuno Alvares Pereira, para além de herdar todas as jurisdições, terras, títulos e cargos, foi feito duque de Cadaval, em 26 de Abril de , por D. Isto, apesar do envolvimento da família — D. Com efeito, D. Afonso de Mexia, bispo de Coimbra Afonso de Portugal, quinto conde, feito marquês de Aguiar, em , por D.